UNIP- Universidade Paulista/Vergueiro
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
Literature e Poesia Brasileira
Orientadora: Simone de Almeida
Orientadora: Simone de Almeida
Leticia Silva Belasco RA: C574JI-9
Taís Maria Bezerra Leite RA: C66169-4
Thadeu Theodoro de SillosRA: C625DB-1
Apresentação:
Analisaremos criticamente o Capítulo II do livro didático Novas Palavras – Língua Portuguesa – Ensino Médio - Volume II feito
por Emília
Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio, aprovado pela
PNLD.
Desfecho:
O capítulo em foco nos mostra as
características da primeira, segunda e terceira geração do romantismo
brasileiro. Nossa análise é sobre como que o livro nos mostra cada uma das
gerações.
Esse capitulo inicia com uma poesia romântica
brasileira ‘Canção do Exilio’ de
Gonçalves Dias e com a exposição de uma imagem’ Paisagem na selva tropical
brasileira’ (1830) de Johann Moritz Rugendas. É acrescentado uma pequena
Biografia de Antônio Gonçalves Dias, que foi um dos poetas mais importantes da
primeira geração romântica.
Neste capitulo foi abordado as Três Gerações Românticas, tendo uma
previa do contexto histórico para um melhor entendimento do aluno, com
abordagem geral do que acontecia na Europa e como isso refletiu no brasil, e
através do Poema-- Canção do Exílio e
Algumas Imagens de natureza para abordar a questão principal da primeira
geração romântica que é o amor a sua nação. É necessária uma releitura para
responder algumas questões, sendo que dentro das questões tem algumas
explicações de: Métrica, Rimas e Paralelismo. E é solicitado que os alunos as
encontre dentro do poema.
Primeira geração:
Na primeira geração romântica foi utilizada o canto I Juca Pirama, que é o canto indianista mais famoso, e tanto a Canção do Exílio como I Juca Pirama de Gonçalves enaltecem a
pátria e o seu representante idealizado que é o índio. Foram utilizadas
pequenas abordagens para explicação de conceitos, suas principais canções e
poemas como: Autopsicografia; Isto; Leito de folhas verdes e O canto do Piaga, e os significados de
algumas palavras de cada um deles para uma melhor compreensão.
Todos esses conceitos foram abordados de forma cronológica, ou seja,
sempre seguindo uma sequência, com linguagem simples, com suas características
gerais e especificas, curiosidades, sugestões de pesquisas, leitura e
comparação com outros autores do Romantismo de Portugal e com questões para que
pudessem fazer uma breve análise ter um melhor
entendimento dos assuntos.
Segunda geração:
Na segunda parte do
capítulo, ele começa introduzindo-nos à crise existencial que permaneceu na
primeira geração, dando detalhes sobre o famoso mal do século. No final do tópico ele cita os principais autores: Junqueira
Freire, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo.
Depois dessa breve introdução,
o capítulo nos dá uma breve biografia de cada um dos três autores citados e
depois um fragmento de um poema pertencente à eles.
Ao falar de Álvares de Azevedo o livro nos dá mais detalhes
sobre "O livro de vinte anos".
Nele ele nos conta como na Primeira e terceira parte do livro a
"juventude e imaturidade" do autor
Álvares de Azevedo era algo comum em toda a geração
ultrarromântica.
No final, é citado como na segunda parte do livro o
Escapismo foi substituído pelo realismo irônico - "o poeta acorda na
terra", conforme as palavras do autor. Nos mostra como isso teve
influência de Lorde Byron e nos dá a definição de Byroniano.
Terceira geração:
O livro nos conta que o romantismo retorna à sua antiga
característica, com base na realidade, explicando que os poetas da décadas de
1860 e 1870 começam a falar de questões políticas com suas poesias e contos,
mostrando que o principal tema da terceira geração é a liberdade, e o fim da
escravidão no Brasil. O livro nos mostra dois poemas de Castro Alves: "Perseverando" e "O povo ao poder".
Depois disso ele nos dá as biografias de Castro Alves e Fagundes Varela, com um esquema diferente dos
capítulos, pois aprofunda mais nos detalhes e histórias sobre suas obras.
No livro, é mostrado a história da obra "Contos e Fantasias", sendo "incontestavelmente, um livro
em que um jovem poeta fluminense (...) se impunha com seus próprios caminhos
poético (...) e abria novas perspectivas à poesia brasileira".
Sobre Castro Alves, o livro nos dá um trecho grande de seu
Poema Navio Negreiro e sua
participação na campanha abolicionista. Fala sobre a exaltação e tom retórico
nas obras dele e citas outra obras como Espumas flutuantes, Gonzaga ou a revolução
de minas e Os escravos, cachoeira de Paulo
Afonso.
No final ele nos dá mais detalhes sobre ao poema Navio negreiro, dizendo que é o exemplo
mais vibrante da poesia condoreira, e nos dando outro fragmento do poema.
Conclusão:
O livro nos trás algumas características sobre as fases do
Romantismo e informações sobre os principais autores de cada época, porém é
tudo muito resumido e precário. O livro escolhe poucos poemas para trabalhar, o que deixa de
lado muita coisa. As questões didáticas não se aprofundam nos muito e o livro
não incentiva a leitura crítica, e não incentiva e interpretação de cada poema.
Somente na terceira geração o livro começa a dar detalhes
mais aprofundados, falando sobre as questões abolicionistas.
Sugerimos que o professor aborde mais profundamente as questões
da métrica e sonoridade do poema, e
também de seu contexto histórico. Pois poesia e literatura não pode ser lida e
analisada fora do contexto social da época que foram escritas.
Olá. Sou Elisa PIres, a autora do artigo analisado por vocês. Sou professora do Ensino Médio e mestra em Letras na corrente funcionalista, formada pela UERJ. Faço parte do grupo de pesquisa GESD, sob orientação das professoras Vania Dutra e Magda Schlee.
ResponderExcluirFico feliz com a análise feita!