segunda-feira, 8 de maio de 2017

APS - Atividade Prática Supervisionada

UNIP- Universidade Paulista/Vergueiro
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
 Literature e Poesia Brasileira
Orientadora: Simone de Almeida


Leticia Silva Belasco RA: C574JI-9
Taís Maria Bezerra Leite RA: C66169-4
Thadeu Theodoro de SillosRA: C625DB-1


Apresentação:


Analisaremos criticamente o Capítulo II do livro didático Novas Palavras – Língua Portuguesa – Ensino Médio - Volume II feito por Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio, aprovado pela PNLD.


Desfecho:

O capítulo em foco nos mostra as características da primeira, segunda e terceira geração do romantismo brasileiro. Nossa análise é sobre como que o livro nos mostra cada uma das gerações.
 Esse capitulo inicia com uma poesia romântica brasileira ‘Canção do Exilio’ de Gonçalves Dias e com a exposição de uma imagem’ Paisagem na selva tropical brasileira’ (1830) de Johann Moritz Rugendas. É acrescentado uma pequena Biografia de Antônio Gonçalves Dias, que foi um dos poetas mais importantes da primeira geração romântica.

Neste capitulo foi abordado as Três Gerações Românticas, tendo uma previa do contexto histórico para um melhor entendimento do aluno, com abordagem geral do que acontecia na Europa e como isso refletiu no brasil, e através do Poema-- Canção do Exílio e Algumas Imagens de natureza para abordar a questão principal da primeira geração romântica que é o amor a sua nação. É necessária uma releitura para responder algumas questões, sendo que dentro das questões tem algumas explicações de: Métrica, Rimas e Paralelismo. E é solicitado que os alunos as encontre dentro do poema.



Primeira geração:
Na primeira geração romântica foi utilizada o canto I Juca Pirama, que é o canto indianista mais famoso, e tanto a Canção do Exílio como I Juca Pirama de Gonçalves enaltecem a pátria e o seu representante idealizado que é o índio. Foram utilizadas pequenas abordagens para explicação de conceitos, suas principais canções e poemas como: Autopsicografia;  Isto; Leito de folhas verdes e O canto do Piaga, e os significados de algumas palavras de cada um deles para uma melhor compreensão.

Todos esses conceitos foram abordados de forma cronológica, ou seja, sempre seguindo uma sequência, com linguagem simples, com suas características gerais e especificas, curiosidades, sugestões de pesquisas, leitura e comparação com outros autores do Romantismo de Portugal e com questões para que pudessem fazer uma breve análise ter um melhor entendimento dos assuntos. 


Segunda geração:
 Na segunda parte do capítulo, ele começa introduzindo-nos à crise existencial que permaneceu na primeira geração, dando detalhes sobre o famoso mal do século. No final do tópico  ele cita os principais autores: Junqueira Freire, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo.

 Depois dessa breve introdução, o capítulo nos dá uma breve biografia de cada um dos três autores citados e depois um fragmento de um poema pertencente à eles.

Ao falar de Álvares de Azevedo o livro nos dá mais detalhes sobre "O livro de vinte anos".  Nele ele nos conta como na Primeira e terceira parte do livro a "juventude e imaturidade" do autor  Álvares de Azevedo era algo comum em toda a geração ultrarromântica. 

No final, é citado como na segunda parte do livro o Escapismo foi substituído pelo realismo irônico - "o poeta acorda na terra", conforme as palavras do autor. Nos mostra como isso teve influência de Lorde Byron e nos dá a definição de Byroniano.

Terceira geração:
O livro nos conta que o romantismo retorna à sua antiga característica, com base na realidade, explicando que os poetas da décadas de 1860 e 1870 começam a falar de questões políticas com suas poesias e contos, mostrando que o principal tema da terceira geração é a liberdade, e o fim da escravidão no Brasil. O livro nos mostra dois poemas de Castro Alves: "Perseverando" e "O povo ao poder".

Depois disso ele nos dá as biografias de Castro Alves e  Fagundes Varela, com um esquema diferente dos capítulos, pois aprofunda mais nos detalhes e histórias sobre suas obras.
No livro, é mostrado a história da obra "Contos e Fantasias",  sendo "incontestavelmente, um livro em que um jovem poeta fluminense (...) se impunha com seus próprios caminhos poético (...) e abria novas perspectivas à poesia brasileira".

Sobre Castro Alves, o livro nos dá um trecho grande de seu Poema Navio Negreiro e sua participação na campanha abolicionista. Fala sobre a exaltação e tom retórico nas obras dele  e citas outra obras como Espumas flutuantes, Gonzaga ou a revolução de minas e Os escravos, cachoeira de Paulo Afonso.

No final ele nos dá mais detalhes sobre ao poema Navio negreiro, dizendo que é o exemplo mais vibrante da poesia condoreira, e nos dando outro fragmento do poema.

Conclusão:
O livro nos trás algumas características sobre as fases do Romantismo e informações sobre os principais autores de cada época, porém é tudo muito resumido e precário. O livro escolhe  poucos poemas para trabalhar, o que deixa de lado muita coisa. As questões didáticas não se aprofundam nos muito e o livro não incentiva a leitura crítica, e não incentiva e interpretação de cada poema.
Somente na terceira geração o livro começa a dar detalhes mais aprofundados, falando sobre as questões abolicionistas.

Sugerimos que o professor aborde mais profundamente as questões da métrica e sonoridade do poema,  e também de seu contexto histórico. Pois poesia e literatura não pode ser lida e analisada fora do contexto social da época que foram escritas.