terça-feira, 21 de novembro de 2017

Resumo crítico dos trabalhos da NP1 - Literatura brasileira e prosa

Tarefa 01

Pesquisar trabalhos acadêmicos sobre as obras: A Carta de Pero
Vaz Caminha e o Sermão da Sexagésima.

1- Quinhentismo:
A Carta de Pero Vaz Caminha

Este é um resumo crítico feito pelo (as) aluno (as) do 6º semestre do Curso de
Letras Licenciatura Português/Inglês e Bacharelado sobre trabalhos
acadêmicos feitos por internautas referentes às obras Literárias em questão:
“A Carta de Pero Vaz Caminha artigo que encontramos na página:
http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/248/201
E o Sermão da Sexagésima do Padre Vieira; que se encontra no
http://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/article/viewFile/10915/8606
A LIÇÃO DE BARTHES: A ARGUMENTAÇÃO EM SERMÃO DA
SEXAGÉSIMA: BREVE ANÁLISE. PIRES, Elisa Tavares

1- A Carta de Pero Vaz de Caminha

Encontramos um artigo escrito por Julia Silveira Matos, Luciene dos
Santos Ávila e Fernanda Santos dos Santos, alunas da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, do curso Agosto de 2013 e faremos
nossa crítica baseadas em seu conteúdo.
Segundo as autoras do projeto do site “unisinos” os indígenas foram
vistos pelos portugueses como pessoas simples e foram comparados a Adão e
Eva e da mesma forma o Brasil na visão das autoras é comparado ao paraíso
onde Deus os criou.
Elas citam várias bibliografias com as quais buscam justificar o artigo em
que se basearam para o projeto. O trecho da Carta que elas citam no artigo diz
que o escrivão; a saber, Caminha relata que a ingenuidade dos nativos era
genuína, que não estariam cometendo infrações por andarem nus e que eles
podiam perceber que se tratar de pessoas simples e amigáveis.
Achamos que elas exageraram nesta comparação ao afirmarem que os
portugueses viram os indígenas tais como Adão e Eva, porque a carta dele não
faz nenhuma comparação com os trechos bíblicos e são literaturas muito
diferentes.
Do nosso parecer; Caminha teve a intenção de descrever as descobertas
de uma nova terra com e um povo que ele acreditava necessitar de catequese.
O objetivo de suas viagens era encontrar riquezas e ao encontrarem
também pessoas, por se tratar de um país cristão logo descrevem ao Rei a
necessidade de trazer a religião junto com os exploradores.
Na visão deles o Brasil estaria longe de ser uma terra para eles habitarem,
mas excelente para ser explorada. Ele fala de um lugar habitado por pessoas
pagãs e selvagens, sem conforto para que a nobreza pudesse apreciar;
enquanto que para Adão e Eva o Éden era a única habitação conhecida e daí
ser o paraíso da criação que ainda não havia sofrido as transformações da
tecnologia que Portugal já conhecia, tanto que navegavam.
Os exploradores estavam ansiosos para voltar a Portugal e deixar aqui
apenas dois marujos dos que com eles vieram para dar sequência ás
explorações.
Discordamos da comparação, mas achamos o projeto de
interextualização feitos pelas escritoras para este projeto uma imaginação
brilhante. A Carta de caminha era o meio formal de prestação de contas
ao Rei da missão cumprida e para eles seria apenas explorar e partir, Adão e
Eva também tinham que explorar, mas odiaram partir.
Deixamos aqui a sugestão que visitem a página abaixo e tirem suas
conclusões!
http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/248/201

2- Barroco:
O Sermão da Sexagésima de Padre Vieira.

A LIÇÃO DE BARTHES: A ARGUMENTAÇÃO EM SERMÃO DA
SEXAGÉSIMA: BREVE ANÁLISE. PIRES, Elisa Tavares
Encontramos a argumentação acima citada na página que mencionamos
no início desta crítica, e o que pudemos observar que se trata de uma
Argumentação de autoridade baseada em várias citações e bibliografias
confiáveis que torna o texto rico, agradável e interessante.
Poderíamos dizer que não há como criticá-lo, uma vez que a autora
preocupou-se com todos os detalhes de uma análise literária e baseou-se em
argumentos inquestionáveis, justamente o que o Padre Vieira sabia fazer com
muita habilidade, tanto que arrastava multidões de seguidores.
Ela começa explicando na introdução o que é um sermão e cita a fonte de
sua pesquisa, a saber, (ALMEIDA, 2008, p.9), e daí para frente cada vez mais
vai sendo cuidadosa tanto na escolha dos argumentos quanto das bases
teóricas que a inspiraram.
Como nosso trabalho se trata se uma crítica, a única coisa que achamos
para isto fazer é o fato de não conseguirmos descobrir exatamente quem é a
autora, porque ela assina a obra apenas com seu nome e não que área ela
atua como profissional. Em nossa pesquisa a outras páginas de sites
encontramos outros trabalhos com este nome e um deles diz ser Elisa Tavares
Pires é liga da à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mas não explica se
como professora ou aluna e em que área.

Tarefas de Literatura – Parte 02

Tarefa 02:
Análise dos personagens femininos de José de Alencar.
3- FASE: ROMANCE ROMÂNTICO:
AURÉLIA e BERTA da obra Senhora e Til de José de Alencar

RESUMO: Utilizando-se da distinção entre busca feminina, em conformidade
com a tradição patriarcal, busca antifeminina, com inversão dos papéis sexuais,
e busca feminista, antipatriarcal, investiga-se o romance Senhora, de José de
Alencar, sob o prisma da construção de identidades de gênero, caracterizando-se
a busca realizada pela personagem Aurélia como feminina, em
conformidade com as narrativas do patriarcado, em vez de feminista, como o
faria supor o perfil contestador e insubmisso da personagem, o qual confere à
sua busca a aparência de antifeminina, numa suposta inversão de papéis que
de fato, só ocorre no plano externo da personagem, haja vista que a
contestação não põe em questão as relações de gênero.
Nas obras de José de Alencar os personagens femininos se apresentam fortes
e dominantes, mas no final da trama, nos surpreendem ao demonstrarem
fragilidade romântica por sofrerem e depender do amor.
As personagens têm características definas:
Atitudes de Aurélia:
Fatal, sedutora, forte X perseguidas, frágeis e submissas a seus homens.
Atitudes de Berta:
Heroína; com traços masculinos x bondosa (sentimentalista); donzela
perseguida; mulher frágil.

5- NATURALISMO:

Tarefa 04
Analise a importância da ambientação da obra (aspectos descritivos, seleção,
Vocabulário)
O ambiente do cortiço é importante, pois age como personagem principal, ou seja, pode se perceber com clareza a visão dos naturalistas das relações sócias, pois o cortiço impactava diretamente nas atitudes daqueles que viviam ali.

Obra: O Cortiço de Aluízio de Azevedo
• Atitude de frieza do narrador diante das personagens;
•. Registra com impessoalidade e precisão, objetividade científica;
• Linguagem simples, coloquial
• São antirromânticos e usam de ironia
•. Foge totalmente ao romantismo o herói é bandido.
• Uso de personificação, o Cortiço é um personagem que influência e
Interagena trama
•. Não valoriza as tradições como no romantismo, valores sociais são
desprezados

Tarefa 06
Comparar Capitães de Areia com o filme Cidade de Deus.

Ambos retratam a violência urbana como conseqüência das desigualdades
sociais; sendo o delinqüente também uma vítima de si e de toda uma
sociedade doente e capitalista, onde o egoísmo aflora de maneira gritante; nos

leva a refletir sobre valores

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

APS - Literatura e Prosa Brasileira

RELATÓRIO APS:

          Este é um relatório feito pelos alunos(as) do 6º semestre do Curso de Licenciatura/Bacharelado – Letras Português/Inglês da UNIP – Universidade Paulista – Campus Vergueiro e será apresentado à Sra. Sueli Salles; professora da disciplina de Literatura Brasileira.

RESUMO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO SEMESTRE:
·       Leitura e estudo de diversas Obras.

Agosto/2017
·       Fizemos uma pesquisa e apresentamos artigos, TCC e textos retirados da internet sobre as obras “ A Carta de Pero Vaz Caminha” e o “Sermão da Sexagésima” do padre Vieira;
·       Debate sobre as personagens femininas de José de Alencar e a ideologia romântica das personagens das obras Til e Senhora do mesmo autor.
Setembro/2017
·       Analisamos 5 questões de vestibular sobre a obra Memórias de um Sargento de milícias de Manuel Antonio de Almeida.
Outubro/2017
·       Fizemos uma comparação da obra de Jorge Amado, “Capitães da Areia” com o filme “Cidade de Deus” do roteirista Bráulio Mantovani, abordando a relação entre infância e criminalidade descritas nas obras.



Novembro/2017
·       Obra: São Bernardo de Graciliano Ramos.
·       Pesquisamos sobre o discurso livre indireto e o tempo psicológico da obra;
·       O nome e a ausência de nomes ( estratégia do autor para retratar a miséria na vida dos personagens); comparamos Vidas Secas (Graciliano Ramos) x Morte Vida Severina DE João Cabral de Melo Neto e Tê de Marilene Felinto).

Alunos(as)

Letícia Silva Relexo – RA C574JI-9 - Bacharelado
Maria de Fátima Oliveira de Carvalho Moraes - RA B73776-0 - Licenciatura
Taís Maria Bezerra Leite – RA C66169-4 - Licenciatura

Thadeu Theodoro – RA C625DB1- Bacharelado

segunda-feira, 8 de maio de 2017

APS - Atividade Prática Supervisionada

UNIP- Universidade Paulista/Vergueiro
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
 Literature e Poesia Brasileira
Orientadora: Simone de Almeida


Leticia Silva Belasco RA: C574JI-9
Taís Maria Bezerra Leite RA: C66169-4
Thadeu Theodoro de SillosRA: C625DB-1


Apresentação:


Analisaremos criticamente o Capítulo II do livro didático Novas Palavras – Língua Portuguesa – Ensino Médio - Volume II feito por Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio, aprovado pela PNLD.


Desfecho:

O capítulo em foco nos mostra as características da primeira, segunda e terceira geração do romantismo brasileiro. Nossa análise é sobre como que o livro nos mostra cada uma das gerações.
 Esse capitulo inicia com uma poesia romântica brasileira ‘Canção do Exilio’ de Gonçalves Dias e com a exposição de uma imagem’ Paisagem na selva tropical brasileira’ (1830) de Johann Moritz Rugendas. É acrescentado uma pequena Biografia de Antônio Gonçalves Dias, que foi um dos poetas mais importantes da primeira geração romântica.

Neste capitulo foi abordado as Três Gerações Românticas, tendo uma previa do contexto histórico para um melhor entendimento do aluno, com abordagem geral do que acontecia na Europa e como isso refletiu no brasil, e através do Poema-- Canção do Exílio e Algumas Imagens de natureza para abordar a questão principal da primeira geração romântica que é o amor a sua nação. É necessária uma releitura para responder algumas questões, sendo que dentro das questões tem algumas explicações de: Métrica, Rimas e Paralelismo. E é solicitado que os alunos as encontre dentro do poema.



Primeira geração:
Na primeira geração romântica foi utilizada o canto I Juca Pirama, que é o canto indianista mais famoso, e tanto a Canção do Exílio como I Juca Pirama de Gonçalves enaltecem a pátria e o seu representante idealizado que é o índio. Foram utilizadas pequenas abordagens para explicação de conceitos, suas principais canções e poemas como: Autopsicografia;  Isto; Leito de folhas verdes e O canto do Piaga, e os significados de algumas palavras de cada um deles para uma melhor compreensão.

Todos esses conceitos foram abordados de forma cronológica, ou seja, sempre seguindo uma sequência, com linguagem simples, com suas características gerais e especificas, curiosidades, sugestões de pesquisas, leitura e comparação com outros autores do Romantismo de Portugal e com questões para que pudessem fazer uma breve análise ter um melhor entendimento dos assuntos. 


Segunda geração:
 Na segunda parte do capítulo, ele começa introduzindo-nos à crise existencial que permaneceu na primeira geração, dando detalhes sobre o famoso mal do século. No final do tópico  ele cita os principais autores: Junqueira Freire, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo.

 Depois dessa breve introdução, o capítulo nos dá uma breve biografia de cada um dos três autores citados e depois um fragmento de um poema pertencente à eles.

Ao falar de Álvares de Azevedo o livro nos dá mais detalhes sobre "O livro de vinte anos".  Nele ele nos conta como na Primeira e terceira parte do livro a "juventude e imaturidade" do autor  Álvares de Azevedo era algo comum em toda a geração ultrarromântica. 

No final, é citado como na segunda parte do livro o Escapismo foi substituído pelo realismo irônico - "o poeta acorda na terra", conforme as palavras do autor. Nos mostra como isso teve influência de Lorde Byron e nos dá a definição de Byroniano.

Terceira geração:
O livro nos conta que o romantismo retorna à sua antiga característica, com base na realidade, explicando que os poetas da décadas de 1860 e 1870 começam a falar de questões políticas com suas poesias e contos, mostrando que o principal tema da terceira geração é a liberdade, e o fim da escravidão no Brasil. O livro nos mostra dois poemas de Castro Alves: "Perseverando" e "O povo ao poder".

Depois disso ele nos dá as biografias de Castro Alves e  Fagundes Varela, com um esquema diferente dos capítulos, pois aprofunda mais nos detalhes e histórias sobre suas obras.
No livro, é mostrado a história da obra "Contos e Fantasias",  sendo "incontestavelmente, um livro em que um jovem poeta fluminense (...) se impunha com seus próprios caminhos poético (...) e abria novas perspectivas à poesia brasileira".

Sobre Castro Alves, o livro nos dá um trecho grande de seu Poema Navio Negreiro e sua participação na campanha abolicionista. Fala sobre a exaltação e tom retórico nas obras dele  e citas outra obras como Espumas flutuantes, Gonzaga ou a revolução de minas e Os escravos, cachoeira de Paulo Afonso.

No final ele nos dá mais detalhes sobre ao poema Navio negreiro, dizendo que é o exemplo mais vibrante da poesia condoreira, e nos dando outro fragmento do poema.

Conclusão:
O livro nos trás algumas características sobre as fases do Romantismo e informações sobre os principais autores de cada época, porém é tudo muito resumido e precário. O livro escolhe  poucos poemas para trabalhar, o que deixa de lado muita coisa. As questões didáticas não se aprofundam nos muito e o livro não incentiva a leitura crítica, e não incentiva e interpretação de cada poema.
Somente na terceira geração o livro começa a dar detalhes mais aprofundados, falando sobre as questões abolicionistas.

Sugerimos que o professor aborde mais profundamente as questões da métrica e sonoridade do poema,  e também de seu contexto histórico. Pois poesia e literatura não pode ser lida e analisada fora do contexto social da época que foram escritas.